quarta-feira, 9 de setembro de 2009

E vou me delisgando
da ampulheta
que tenta funilar
o que busco em sentidos

Vago seria
olhar as coisas
com esse binóculo
de lentes quebradas

e tudo fragmentado
nessa teoria
de 2+2

Siga o X do mapa
Mais uma vez
O mesmo tesouro
de padrões
em um baú de vidro

nesta gaiola fico
observando
e lamentando
o meu medo de voar

sendo aberta as grades
para a insanidade
me encontrar

entre monossilabas
e versos "pranticos"
venho tentando justificar

O que não passa
da inconsciência
de retomar
o que antes era

assim nesta ritualística
de egos renascentes
ressurjo
para nunca mais cair

divino e maligno
se chocam
para formar
o tribunal preciso
do que deve e deveria partir

e na existência
do existir
busco sintetizar
o fato de que
é simplesmente

viril e fatídico
E demasiadamente
Necessário
parar de lamentar
e começar voar

Nenhum comentário:

Postar um comentário