O mesmo calafrio
Ouço passos
Ouço o passado
Bater em minha porta
mais uma vez
Deveria abrir ?
Ou apenas cobrir o rosto
E fingir que tudo não passa
de fruto da imaginação
É mais fácil
dormir sem temer
A dança que as sombras
Fazem na parede
É mais fácil
negar
o que a nós vem de encontro
permanecer imóvel
fingir que tudo faz parte
de um faz de contas
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