quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Calafrio

O mesmo calafrio
Ouço passos
Ouço o passado
Bater em minha porta
mais uma vez

Deveria abrir ?
Ou apenas cobrir o rosto
E fingir que tudo não passa
de fruto da imaginação

É mais fácil
dormir sem temer
A dança que as sombras
Fazem na parede

É mais fácil
negar
o que a nós vem de encontro
permanecer imóvel
fingir que tudo faz parte
de um faz de contas

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